domingo, 16 de junho de 2013

O Grande Rabanete - Tatiana Belinky

Em homenagem à grande escritora Tatiana Belinky, que morreu na tarde de ontem (15/06/2013), um vídeo do "Quintal da Cultura" contando a história "O Grande Rabanete"

Morre a escritora Tatiana Belinky (1919 - 2013)

Aos 94 anos, autora Tatiana Belinky morre em São Paulo

Morreu na tarde de ontem, aos 94 anos, a escritora Tatiana Belinky. Uma das principais autoras de livros infantojuvenis do Brasil, ela estava internada desde o dia 4 de junho no hospital Alvorada, em São Paulo.
Nascida em São Petersburgo, na Rússia, quando a cidade se chamava Petrogrado, ela veio com a família ao Brasil quando tinha dez anos. "Ela foi uma personalidade muito importante na cultura brasileira e de São Paulo. Não só na literatura, mas também no teatro e na televisão", disse sobre ela a escritora de literatura infantil Ruth Rocha, amiga da autora e companheira de Academia Paulista de Letras.
Belinky publicou mais de 200 títulos, entre eles o autobiográfico "Transplante de Menina - Da Rua dos Navios à Rua Jaguaribe" (editora Moderna) e o livro de poemas "Limeriques do Bípede Apaixonado" (editora 34), dois de seus prediletos.
Com o marido, o educador Julio Gouveia (1914-1988), adaptou para a TV Tupi, em 1952, a primeira versão de "O Sítio do Picapau Amarelo", obra de Monteiro Lobato, a quem chegou a conhecer. O programa ficou no ar ao longo de 11 anos.
O escritor, dramaturgo e jornalista Sergio Roveri, que fez uma biografia da autora, o volume "...E Quem Quiser Que Conte Outra" (coleção Aplauso, Imprensa Oficial de SP), em 2007, relembra de Belinky como uma pessoa "afetuosa, de uma memória prodigiosa e muito ativa". "Ela dizia que as crianças ainda eram muito subestimadas", diz Roveri. Belinky também escreveu em jornais, como a Folha.
Para os pequenos, mas também para o público adulto, a autora também foi uma tradutora de renome.
Publicou traduções de diversos dos principais autores russos, como Anton Tchekhov e Leon Tolstoi, de quem lançou uma versão de "Senhor e Servo e Outras Histórias" (editora L&PM).
No final da biografia da escritora, feita por Sergio Roveri, Belinky pediu que fosse incluída a seguinte mensagem: "No entanto, quando entrego uma nova obra, eu peço uma gentileza aos editores. Por favor, publiquem rápido para que eu tenha tempo de ver. Estou com 87 anos e não sei se posso esperar até os cem anos. Até os 95, estou disposta, mas depois disso não me comprometo." A escritora teve dois filhos, André, que já morreu, e Ricardo.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Eduardo Sá e o ensino pré-escolar


“Devia ser proibido ensinar a ler e a escrever no jardim de infância”. A ideia foi defendida por Eduardo Sá no encontro “Vale a Pena ir à Pré”, uma iniciativa conjunta da  Carlucci American International School of Lisbon (CAISL) e da revista Pais&filhos destinada a debater e esclarecer  o valor do ensino pré-escolar na educação de uma criança.
Eduardo Sá, que começou por manifestar o seu desacordo pela “distinção que é feita entre educação infantil e ensino obrigatório”, considerou depois que ainda existem alguns “erros” nos moldes em que, por vezes, o ensino pré-escolar é praticado.
“O jardim de infância não é para aprender a ler nem a escrever”, criticou, lembrando que “as crianças antes de aprender a ler, aprendem a interpretar “ e que “não é por tornarmos uma criança um macaquinho de imitação que ela vai ser mais inteligente”. Eduardo Sá, psicólogo clínico com grande parte da sua carreira dedicada à psicologia infantil, defendeu que o jardim de infância deve antes ser um local onde a criança exerça atividade física pois, justificou, “as crianças aprendem a pensar com o corpo” e se souberem mexer o corpo “mais expressivas serão em termos verbais”.
Além disso, prosseguiu, o jardim de infância deve ser um local para a criança receber educação musical (“a música torna-os mais fluentes na língua materna”) e educação visual (“quanto mais educação visual tiverem, menos dificuldades têm de ortografia”). Por outro lado, disse ainda, as crianças precisam de “contar e ouvir histórias” no jardim de infância, sublinhando que “as histórias ajudam a pensar” e a “linguagem simbólica a arrumar os pensamentos”.
Mas, mais que tudo isso, o jardim de infância deve ser um espaço para a criança brincar. A brincadeira é um “património da humanidade” que a ajuda  “a pensar em tempo real e a resolver dificuldades”, salientou o psicólogo, sublinhando que “brincar não pode ser uma atividade de fim de semana” nem os espaços para brincar podem estar confinados a pátios fechados. “É obrigatório que as crianças brinquem na rua”, defendeu.
Em suma, concluiu, “o jardim de infância faz bem à saúde” e é urgente que seja “acarinhado”. Sob pena de virmos a pagar no futuro “custos exorbitantes” por tal esquecimento.
Após a comunicação inaugural de Eduardo Sá, o encontro “Vale a Pena ir à Pré” prosseguiu com debates e workshops, nos quais estiveram em destaque, entre outros, temas como a  promoção da auto-estima e da confiança, os sinais de alerta no desenvolvimento infantil e a  importância da informática na primeira infância.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Psicomotricidade



A Criança e o Movimento





Por Pilar Tetilla Manzano Borba (*)



Criança é sinônimo de movimento.




Observe uma criança livre num parque infantil e verá que ela não pára quieta por muito tempo num só brinquedo ou brincadeira. Ela vai do balanço ao gira-gira, do escorregador ao trepa-trepa, do tanque de areia ao tronco da árvore e procurará escalá-la se ninguém a impedir.




Porque é tão difícil para os adultos e principalmente para os educadores infantis compreenderem que movimentar-se é tudo o que a criança necessita? Pois exercitar seu corpo nos mais diversos movimentos ajuda-a a se conhecer, a obter coordenação motora, a orientar-se no espaço circundante, a ter noção de limite, a adquirir habilidades, e muito mais. Habilidades motoras que mais tarde se desenvolverão em habilidades cognitivas e sociais.


Parem uma criança muito cedo na infância e com certeza terão crianças que não conseguirão permanecer quietas em sala de aula, recebendo rótulos de indisciplinada, desatenta e com falta de concentração. Dêem atividades de coordenação motora fina antes do tempo e terão crianças com problemas na aprendizagem da escrita e da leitura.

Impediríamos muitas dificuldades de aprendizagem se deixássemos as crianças serem crianças e brincarem livremente por muito mais tempo. Se não precisássemos de tanta movimentação na infância já nasceríamos adultos conscientes e controlados.

“INFÂNCIA SÓ SE TEM UMA. TIRE A INFÂNCIA DA CRIANÇA E ELA A TERÁ PERDIDO PARA SEMPRE” .

quarta-feira, 18 de julho de 2012

DVD - Galinha Pintadinha 3





Saiu o DVD da Galinha Pintadinha 3.

Até que enfim, né gente?! Não aguentava mais esperar!!











Aí está a lista com as 14 músicas deste DVD:

1. Galinha Pintadinha 3 
2. Dona Aranha 
3. Fui Morar Numa Casinha 
4. Roda, Roda, Roda
5. Mamama Papapa
6. Dó Ré Mi Fá 
7. Pirulito Que Bate Bate 
8. Lava Mão 
9. Ciranda, Cirandinha 
10. Pai Francisco 
11. Coelhinho Da Páscoa 
12. Meu Limão, Meu Limoeiro 
13. O Cravo E A Rosa 
14. Borboleta Pequenina


Quer fazer download? Tente este link que achei na net: http://pt7x8l.1fichier.com/en/
(clique no botão: Download the file)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PAU-DE-CHUVA de PVC


O PAU-DE-CHUVA é um  instrumento musical da família dos chocalhos, tem forte presença em cerimônias religiosas ou na prática de rituais xamânicos e seu som assemelha-se a chuva caindo no chão.
Originalmente é construido de bambu ou madeira, mas podemos utilizar diversos materiais como bobina de papelão e PVC.

Segue abaixo as instruções para construir seu  próprio PAU-DE-CHUVA...

Materiais

Materiais utilizados:
   Cano de PVC de 1 polegada de calibre e 1 metro de compimento.
   Um punhado de arroz e feijão.
   Pregos
   Alicate
   Caneta
   Fita adesiva
   Fogão
   Saco plástico (pode ser sacolinha de mercado).


*Os pregos devem ter o comprimento aproximado da largura externa do cano.


Comece marcando pontos com a distância de 2cm em forma de espiral ao longo do cano.


Após ter marcado o cano inteiro, segure a cabeça do prego com o alicate e esquente a ponta no fogo .
"MUITO CUIDADO"

Em seguida transpasse o prego quente na marcação do cano.


Depois de ter transpassado todos os pregos ao longo do cano, encha-o com arroz e feijão e utilizando um pedaço de plástico e fita adesiva, tampe as extremidades e está pronto!


Agora é só enfeitar, encapar, pintar.. enfim.. usar a criatividade.







E por último, um passo a passo de como fazer um Pau de Chuva com o Professor Sassá.

(Clique na imagem para ampliar)



sábado, 23 de junho de 2012

Lanchinhos divertidos

Está difícil convencer a criançada a comer alimentos mais saudáveis, com menos gordura e mais naturais?
Que tal preparar estes lanchinhos super divertidos? Comer vai ficar muito mais emocionante com este jeito de apresentar os alimentos.








quinta-feira, 7 de junho de 2012

06 elementos importantes que um bom Berçário precisa ter

Bebês não têm autonomia e precisam de cuidados constantes, certo? Errado!
Essa visão de que a criança de 0 a 2 anos é um ser passivo, ainda não preparado para a aprendizagem, é coisa do passado, como explica a professora Patrícia Maria Takada, que, no momento, presta serviço na Secretaria de Educação da prefeitura de São Paulo: "O cuidar e o educar são indissociáveis. O cuidado físico está inserido em um contexto. E o berçário tem de cumprir também o papel educacional", afirma. Ou seja, não basta trocar, dar banho e colocar para dormir. O professor de berçário (sim, professor, e não mais "cuidador") deve ser preparado para lidar com crianças da faixa etária, promovendo as chamadas "experiências significativas" - com historinhas e músicas, nas brincadeiras e durante as refeições -, tornando-as desde cedo protagonistas de suas aprendizagens.


Por tudo isso, o berçário pouco tem a ver com o trabalho de uma babá, mesmo quando o tratamento é bastante especializado, como acontece no Pequeno Reino, que fica na Vila Nova Conceição, bairro nobre da capital paulista. Lá, a relação é de um profissional por três bebês, enquanto que em berçários da rede pública e outros da rede privada, a relação costuma ser de um profissional a cada cinco a sete bebês. "Uma babá não tem a base teórica necessária para que estimule a criança nas brincadeiras e na sociabilidade", afirma Beatriz Peres Goettert, psicóloga e pedagoga, que fundou o berçário há duas décadas. 

Outro aspecto a ser levado em consideração é o ambiente, que deve ser acolhedor. Porém, a professora Patrícia lembra, ainda, que nem sempre um visual atraente, com uma decoração bonita, diz muito sobre o berçário. "O mais importante é o processo, ou seja, como se desenrolará a relação com a criança e também com os pais", ressalta ela, que, além de contar com sua experiência de 20 anos na educação básica, baseia-se em publicações oficiais do governo federal e municipal, como "Tempos e espaços para a infância e suas linguagens", disponível no site da prefeitura de São Paulo. 

Veja a seguir elementos essenciais de um bom berçário:

Espaços diversificados - Espaços diversificados para a criança repousar, brincar, se alimentar e ter contato com outras crianças. A idéia de confinamento e tranqüilidade absoluta é ultrapassada. Apenas o local de repouso deve ser resguardado, na medida do possível, para que a criança possa descansar com sossego. O refeitório deve ser separado e muito bem limpo. Além disso, um pátio onde as crianças possam brincar ao ar livre é bem-vindo.

Brinquedos adequados - Brinquedos adequados para a faixa etária. "De preferência, materiais que desafiem a criança, fazendo-a avançar o desenvolvimento em suas aprendizagens", ressalta a professora Patrícia Maria Takada.

Socialização - O bebê aprende quando interage com adultos e outras crianças de sua idade e mais velhas.

Educadores treinados - Educadores preparados, com formação específica para a faixa etária, que conversem com as crianças, interajam com elas e saibam, também, realizar os cuidados básicos com higiene e alimentação. É recomendado que o professor chame cada criança pelo nome desde cedo, para que se crie a noção de indivíduo.

Ambiente acolhedor - Ambiente arejado e seguro. O ideal é que haja iluminação natural e decoração atraente, mas que não chegue a ser poluída. Um ambiente bonito é mais acolhedor e estimulante. No chão, barras próximas às paredes, almofadas e rolos ajudam as crianças a se movimentarem. Tomadas e fios elétricos devem ficar fora do alcance dos pequenos. A presença de espelhos é importante para a construção da identidade. Cuidados com a higienização de todas as áreas são fundamentais.

Pais presentes - Bom relacionamento com os pais. Deve haver um canal aberto de comunicação entre pais e educadores, que podem compartilhar experiências sobre a criança. Quanto mais a criança for conhecida pelos dois lados envolvidos, melhor.

domingo, 3 de junho de 2012

A Minhoca e o Leão