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domingo, 25 de abril de 2010

Outono

Essa poesia foi trabalhada oralmente com crianças da Educação Infantil.
O registro foi realizado utilizando as técnicas de colagem, pintura com tinta, papel amassado e desenho.

Obs: as asas da borboleta são folhas da árvore "Pata de Vaca"


Outono
Mário Quintana


"É uma borboleta amarela?

Ou uma folha que se desprendeu

E não quer tombar?"

- (In: Caderno H) [2] p.276 [2]






sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Folclore

O ano passado eu postei esta mesma poesia aqui. Porém, agora tenho as imagens das aitivdades que realizei com meus alunos. Por conta disso, posto novamente.

Eu não usei a poesia inteira com meus alunos pois ela é muito longa, peguei apenas um trecho que considerei mais interessante para eles.


Os Sonhos do Saci

Saci-Pererê
saracoteia na mata.
Saci-Pererê
só assusta, não mata.

Saci sirigaita,
solitário e sabichão.
Saci agarra a gaita
e toca uma canção.

Saci, lá no sítio,
apronta um sururu.
Saci, em seu sonho,
dança o cururu.

Saci, em seu sonho,
é mais serelepe.
Saci, em seu sonho,
é bem mais risonho,
é bem mais moleque.

Saci, lá na selva,
salta e samba só.
Saci, lá na relva,
sonha que dá dó.

Com quem sonha o Saci?
Saci, com quem será?

-Eu sonho com duas pernas,
saltando de lá pra cá...





Elias José
.
.
Atividade gráfica 1: Dobradura com ajuda, colagem e desenho.
Idade do aluno: 3 anos
Atividade gráfica 2: Dobradura com ajuda, colagem e desenho.
Idade do aluno: 4 anos.

domingo, 15 de junho de 2008

Poesia - O Leão

Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês.


Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!


Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda.


Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto.
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro.
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna.
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus que te fez ou não?


O salto do tigre é rápido
Como o raio; mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o Leão dá.
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte.
Pois bem, se ele vê o Leão
Foge como um furacão.


Leão se esgueirando, à espera
Da passagem de outra fera . . .
Vem o tigre; como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo.
Quando se cansam, o Leão
Mata um com cada mão.


Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!


Vinicius de Moraes


Atividade gráfica 1 - realizada pelo aluno Miguel
de 3 anos e 10 meses ( recorte a dedo, colagem e desenho)

Atividade gráfica 2 - realizada pelo aluno Henri
de 4 anos e 8 meses (colagem das formas geométricas,
recorte a dedo, colagem e desenho)



Clique no botão DOWNLOAD
para baixar a música


segunda-feira, 9 de junho de 2008

Poesia - A Joaninha

A Joaninha
com suas pretas pintinhas
e seu corpo de brasa acesa
é uma graça, uma beleza.
É a coisa mais fofinha
de toda a natureza.

Sabendo de sua beleza,
a Joaninha se olha no espelho
cheia de vaidade
e ajeita bem as pintinhas
como se fosse à cidade.

A Joaninha
tá gordinha,
mas dá gosto de ver,
dia e noite,
noite e dia,
não pára de comer.

A Joaninha
só tem grande medo
quando vê um passarinho.
Pra se salvar, a Joaninha
também tem o seu segredo:
solta logo um cheirinho
que tonteia o passarinho.


Elias José




Atividade gráfica realizada pelo aluno Henri de 4 anos.
Dobradura simples do círculo e desenho com hidrocor.

sábado, 12 de abril de 2008

Dia do Índio


Vivendo na selva
De arco na mão
O índio valente
Campeia o sertão.





Autor Desconhecido

Dia Mundial da Água




SOU CLARINHA... CLARINHA
BEM CRISTALINA...
NÃO TENHO CHEIRO
NÃO TENHO COR
NÃO TENHO GOSTO
E LHE DOU SAÚDE E VIGOR.






Autor Desconhecido

segunda-feira, 24 de março de 2008

Páscoa



De olhos vermelhos
De pêlo branquinho
Orelhas bem grandes
Eu sou coelhinho

Sou muito assustado
Porém sou guloso
Por uma cenoura
Já fico manhoso

Eu pulo pra frente
Eu pulo pra trás
Dou mil cambalhotas
Sou forte demais

Comi uma cenoura
Com casca e tudo
Tão grande ela era
Fiquei barrigudo!


Cantiga de Domínio Público


Atividade gráfica realizada pela aluna
Evilyn de 2 anos e 5 meses.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Sapatinho de Natal


Deixei meu sapatinho,

Na janela do quintal.

Papai Noel deixou,

Meu presente de Natal.

Como é que Papai Noel,

Não se esquece de ninguém.

Seja rico ou seja pobre,

O velhinho sempre vem.

Seja rico ou seja pobre,

O velhinho sempre vem.

Natal

De repente o sol raiou
E o galo cocoricou:

- Cristo nasceu!

O boi, no campo perdido
Soltou um longo mugido:

- Aonde? Aonde?

Com seu balido tremido
Ligeiro diz o cordeiro:

- Em Belém! Em Belém!

Eis senão quando, num zurro
Se ouve a risada do burro:

- Foi sim que eu estava lá!

E o papagaio que é gira
Pôs-se a falar: - É mentira!

Os bichos de pena, em bando
Reclamaram protestando.

O pombal todo arrulhava:
- Cruz credo! Cruz credo!

Brava
A arara a gritar começa:

- Mentira! Arara. Ora essa!

- Cristo nasceu! canta o galo.
- Aonde? pergunta o boi.
- Num estábulo! - o cavalo
Contente rincha onde foi.

Bale o cordeiro também:

- Em Belém! Mé! Em Belém!

E os bichos todos pegaram
O papagaio caturra
E de raiva lhe aplicaram
Uma grandíssima surra.


Vinicius de Moraes

domingo, 12 de agosto de 2007

Papai

Papai, quero dar-lhe um abraço
Meu eterno campeão
Das lutas da vida e do cansaço
Você está em meu coração.

Papai, você é tão alto!
Adoro calçar seu sapato!
- Meu filho, vem cá! - Você me chama.
Adoro vestir seu pijama!

Papai, você é meu amigo
Herói que vence o perigo
Sua coragem me espanta
Seu amor me encanta.




Rosângela Trajano






Imagens da capa do Cartão feito pelas crianças em homenagem ao Dia dos Pais.
Pintura do coração com cola colorida em diversas cores pelas crianças,
recorte e colagem no papel sulfite amarelo pela professora.
Para ver as imagens em tamanho grande, basta clicar com o mouse.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O que é, o que é?

É verde, não é capim

É branco, não é algodão

É vermelho, não é sangue

É preto, não é carvão



R: A melancia


Imagem 1: Pintura dentro do limite com cola colorida na cor vermelha imitando a polpa da melancia, pintura em volta com cola colorida na cor verde imitando a casca da melancia e colagem de bolinhas de papal crepom preta simbolizando as sementes da melancia.
Imagem 2: polpa da melancia na cor vermelha previamente colada pela professora, confecção e colagem das bolinhas de crepom pretas pelas crianças e pintura com cola colorida verde pelas crianças.

Imagens dos trabalhos feitos pelos alunos
Nícolas de 4 anos e Paulo de 3 anos.

Para vê-las ampliadas, basta clicar sobre a imagem.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Marcas de Dedos

Agora deixo o versinho e a capa do cartão que fiz com as crianças para o
Dia das Mães.


Marcas de Dedos

Às vezes, você se aborrece
Porque ainda sou criancinha
E sempre deixo marcas de dedos
Nos móveis da casa inteirinha.


Mas estou crescendo dia a dia
E logo adulto vou ser
E essas marcas de dedos
Vão todas desaparecer.


Agora deixo uma marca bem especial
Pra você nunca esquecer
Como eram meus dedinhos
Antes de eu crescer.


Para você mamãe, com todo o meu carinho!!


Autor Desconhecido

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Ensaiei uma música para homenagear as Mães (na verdade duas, porque tenho uma turma em cada período).
Para a turma da manhã, composta por crianças de 2 anos e meio à 3, eu ensaiei a música Mamãe me Faz um Cafuné - Trem da Alegria, e para a turma da tarde, composta por crianças de 3 à 4 anos, ensaiei a músicas Eu Amo Você - Coleção Calendário Criança Feliz. Vou deixar o link para download das músicas para quem quiser baixá-las.

Mamãe Me Faz Um Cafuné

Eu Amo Você

domingo, 29 de abril de 2007

Sem Barra

Enquanto a formiga

carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.

A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!

José Paulo Paes


As crianças fizeram as formiguinhas de bolinha de papel crepom marrom, colaram no caminho que leva até o formigueiro, desenharam as patinhas das formigas e pintaram todo o desenho.

Imagem da atividade realizada pelo aluno Nícolas de 4 anos.
Para vê-la ampliada, basta clicar sobre a foto.

A Bailarina



Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina

Não conhece nem dó nem ré,
Mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá,
Mas inclina o corpa para lá e para cá.

Não conhece nem lá nem si,
Mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.

Esta Menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina

Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir como as outras crianças.


Cecília Meireles





Dobradura simples e colagem feitas pelas crianças, de forminha de doce e desenho com hidrocor completando a cena.

Imagens dos trabalhos feitos pelos alunos
Nícolas e Henri de 4 anos.
Para vê-las ampliadas, basta clicar sobre a imagem.