Eu tenho um automóvel
diferente
que não assusta bicho
nem atropela gente.
Um automóvel
que espera na sua
até a tartaruga
atravessar a rua.
Um automóvel
que não ganha corrida
mas nunca fez ninguém
perder a vida.
Um automóvel
que durante a viagem
sem pressa nenhuma
admira a paisagem.
Um automóvel
que não polui o ar.
Subam nele, crianças:
vamos passear.
José Paulo Paes
.
domingo, 30 de setembro de 2007
Meu Automóvel
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
As Placas Falantes
Pra resolver o problema
Do trânsito na cidade,
A Prefeitura de Icó
Teve grande habilidade.
Implantou uma novidade
Que no mundo não tem par:
As novas placas de trânsito
São capazes de falar.
Uma avisa: "Devagar!"
E completa na seqüência:
"Vai tirar o pai da forca?
Tenha santa paciência!!"
Outra faz a advertência:
"Perigo: curva fechada."
Tem uma que grita: "Pare!",
Outra diz: "Olha a lombada!"
Tem uma que dá risada
E asseguir um assobio.
Só depois é que ela fala:
"Ponte estreita sobre o rio."
Uma delas diz: "Desvio",
Outra berra: "Contramão!"
Outra ainda diz bem brava:
"Proibido caminhão!"
Uma diz com ar chorão:
"Não pare neste local."
Tem outra que fala manso:
"Não buzine!... Hospital!"
Só na praça principal
Teve falha no sistema,
Por causa dum poste frouxo
Que vive dando problema.
Este poste fura o esquema
Porque, ao ver se aproximar
Um maluco no volante,
Treme e grita sem parar:
"Ninguém vai me segurar!!
Ai, meu Deus! Meu Deus! Socorro!!"
E já sai correndo à toda,
Mais veloz do que um cachorro!
Ricardo da Cunha Lima
.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Frase de Pára-Choque de Caminhão
Essa é para a semana do trânsito (rs)!!
Se não gosta de como eu dirijo saia da calçada!
.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Leilão de Jardim
Quem me compra um jardim com flores?
borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é meu leilão!)
Cecília Meireles
.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Primavera
A Primavera explodiu
em folhas e cores novas!
Quem fez tudo ninguém viu
mas as flores são as provas...
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
.
Postado por Alexandra
Marcadores: Clevane Pessoa de Araújo Lopes, POESIAS, Primavera .
Valeu!!!!
NO JARDIM
terça-feira, 18 de setembro de 2007
O QUE É, O QUE É?
Quase sempre pequenina,
Cabe na palma da mão.
A gente revira a terra,
Faz uma cova bem funda,
E a coloca lá dentro.
Espera-se dias e dias.
Logo um caule verde e lindo
Começa a romper o chão.
E cresce, cheio de vida,
Aos claros raios do sol.
O que se vê é tão belo,
Tem perfume, flor e fruto
Tem ninho de passarinho.
Já descobriu quem sou?
Quem é que vira isto tudo,
Depois de bem plantadinha?
Vamos: um, dois, três, isso mesmo,
É a...
Maria Lúcia Godoy
Para quem não conseguiu descobrir a resposta, aí vai....
R: A Semente da Árvore
.
Campo de Girassóis
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
A Flor e o Vento
ABC da Flor
domingo, 16 de setembro de 2007
Dia da Árvore / Primavera
Pra quem está precisando de músicas para trabalhar com as crianças ou fazer apresentações referentes à estas datas, aí vão os links do meu DV com músicas que eu mesma reuni , organizei e agora disponibilizo para download aqui pra vocês.
Músicas:
Para o Dia da Árvore, clique ▬► AQUI
Para a Primavera, clique ▬► AQUI
.
sábado, 15 de setembro de 2007
O Jardim na Primavera
A Orquídea no jardim
É das flores a mais bela
Pena que nem todos podem
Sentir o perfume dela
É o que vamos contar
Aqui nesta historinha
Que fala da aventura
De uma verde Lagartinha
Era verde como a grama
Com faixinhas amarelas
Admirava suas pétalas
Nunca viu flores tão belas
Queria cheirar seu néctar
O odor de seu perfume
Mas não sabia voar
Como faz o Vaga-lume
Vivia a flor num galho
Do pé de Ipê-amarelo
Parecia muito alta
Como a torre de um castelo
A Lagarta pequenina
Decidiu fazer assim:
Pedir ajuda aos insetos
Que moravam no jardim
Foi falar com a Cigarra
Que não quis lhe ajudar
Ficava com sua guitarra
O dia inteiro a cantar
Ela tentou outra vez
Foi falar com o Besouro
Que não queria voar
Pois seu tempo vale ouro
Nossa amiga insistente
Encontrou a Carochinha
Ela estava ocupada
Brincando de amarelinha
Pensou que era sua chance
Ao encontrar as Formigas
Que só brincavam de roda
Cantando suas cantigas
Persistente foi falar
Desta vez com as Joaninhas
Que só pintavam bolas
Coloridas nas asinhas
E por ser determinada
Foi chamar as Abelhinhas
Que tinham que fazer mel
Dentro de suas casinhas
Não perdeu a esperança
Com o Grilo foi falar
Mas por ele ser atleta
Só tem tempo pra treinar
Por ela não desistir
A Libélula lhe diz:
Não posso abandonar
Meu ninho nessa raíz
Então ela foi pedir
Pra Centopéia uma ajuda:
Que não podia ajudar
Pois se achava tão miúda
Não quis mais pedir apoio
Viu a Aranha em sua frente
Correu o quanto podia
E descansou finalmente
Estava triste e cansada
Ninguém quis lhe ajudar
Estavam tão ocupados
Com causa particular
A canseira deu soninho
Pegou num sono profundo
Envolveu-se num casulo
Parecia outro mundo
Quando ela acordou
Seu corpo era diferente
Agora tinha duas asas
Voou assim de repente
Passeou pelo jardim
Ficaram todos pasmados
O inseto rastejante
Ficou todo transformado
Era uma linda Borboleta
Com asas multi-colores
A voar pelo jardim
E pousar nas belas flores
Então ela resolveu
Viver seu sonho enfim
Pousar na bela Orquídea
A flor mais bela do jardim
Sentiu a maior doçura
No perfume desta flor
E beijar seu néctar doce
Foi um ato de amor
Eis uma lição de vida
Que a borboleta nos diz:
Viva o seu próprio sonho
Pra ser muito mais feliz
Tchello d'Barros
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Tubarão (Música)
É um peixinho ou um peixão?
Quem é que pode com o tubarão?
É um peixinho ou um peixão?
Quem é que pode com o tubarão?
Tu tu tubarão
Quem é que pode com o tubarão?
Tu tu tubarão
Quem é que pode com o tubarão?
Pode ser até bacana
Assistir pela televisão
Mas de perto uma banana
Eu sou valente mas com ele não
Tu tu tu tu
Tu tu tubarão
Quem é que pode com o tubarão?
Tu tu tu tu
Tu tu tubarão
Quem é que pode com o tubarão?
Faça o download desta música ▬► AQUI
Ilustração --> Ivanerix
Ainda atendendo ao pedido da Betty Mello.
Peixe-Serra e Tubarão-Martelo
- Vamos construir um castelo?
- Perguntou um Tubarão-Martelo.
- Só se for o mais lindo da terra!
- Respondeu o Peixe-Serra.
- Eu martelo, você serra!
- Eu serro, você martela!
- Eu martelo, você serra!
- Eu serro, você martela!
- E assim ficou pronto
Um castelo muito legal
Enfeitado com algas
E pintada de coral
Lalau
--------------------------------------------------
Atendendo o pedido da querida amiga Betty Mello, uma poesia que fala sobre Tubarão.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Pomar
.
Banana, bananeira
Goiaba, goiabeira
Laranja, laranjeira
Maçã, macieira
Mamão, mamoeiro
Abacate, abacateiro
Limão, limoeiro
Tomate, tomateiro
Caju, cajueiro
Umbu, umbuzeiro
Manga, mangueira
Pêra, pereira
Amora, amoreira
Pitanga, pitangueira
Figo, figueira
Mexerica, mexeriqueira
Açaí, açaizeiro
Sapoti, sapotizeiro
Mangaba, mangabeira
Uva, parreira
Coco, coqueiro
Ingá, ingazeiro
Jambo, jambuzeiro
Jabuticaba, jabuticabeira
Autores:
Paulo Tatit e Edith Derdik
Palavra Cantada
Faça o download desta música clicando ▬► AQUI
------------------------------------------
Quem não conhece o Palavra Cantada, está convidado a conhecer.
Visite o site: Palavra Cantada
.
Postado por Alexandra
Marcadores: Alimentos, Arvore, DOWNLOADS, MÚSICA, Palavra Cantada
A Árvore Que Dava Sorvete
No pólo norte
Tem árvore
Que dá sorvete.
De morango
Para as filhas
Do calango.
De chocolate
Para o cachorro
Do alfaiate.
De groselha
Para a gata
Da adélia.
E de uva
Para a filha
Da viúva.
No pólo norte
Tem árvore
Que dá sorvete.
Acredita?
Sérgio Capparelli
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
A Flecha
Batem na porta de Dona Maria. Dona Maria abre. Diante dela está o Juquinha.
- Dona Maria, eu posso entrar lá no seu quintal?
- Não. Deixa que eu vou pra você. Que é que foi que caiu lá desta vez?
- Minha flecha.
- E onde é que ela está?
- Espetada no seu gato.
De Bem Com A Vida
Filó, a joaninha, acordou cedo.
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia.
– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje?
– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem gostoso.
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.
– Que lindo dia!
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-chuva.
De volta à floresta:
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta.
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa trocar os sapatinhos.
De volta à floresta:
– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante.
– É mesmo! – disse a joaninha. E foi para casa tirar o batom.
– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o vermelho? – disse a aranha Filomena.
– É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido.
Cansada da tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio.
Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
– O que aconteceu, Filó?
– Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
– Lembre–se, Filozinha... gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te esperando com um almoço bem gostoso.
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta, plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde.
Fábula de Nye Ribeiro
ilustrada por Nina Moraes
Retirada da revista Nova Escola.